Amigos da Liberdade da Alma

segunda-feira, 19 de julho de 2010

ISADORA DUNCAN - A AUDÁCIA DE DANÇAR COM OS PÉS NÚS



| Por Raquel Crusoé Loures de Macedo Meira


(Homenagem à nossa querida Isadora que chegou entre nós))




O grande impulso da dança moderna foi dado por três artistas norte-americanas: Loie Fuller, Maud Allane e Isadora Duncan.


Das três, Isadora (1877-1927), foi sem dúvida a mais importante, foi ela quem deu o impulso decisivo à formação da dança moderna.


Em um tempo onde a bailarina com o tutu de gaze e sapatos de ponta cor de rosa era sagrada, sendo a ponta algo intocável, surge então a Isadora Duncan, uma americana revolucionária adoravelmente romântica, com a audácia de dançar com os pés nús e vestida em panos.


Em um palco, vestida de grega, como por encanto, Isadora transportava os expectadores à Grécia, ao dar a impressão de esculturas gregas em movimento. Improvisadamente dançava ao som de músicas clássicas e românticas, em uma sucessão dinâmica de atitudes não construídas segundo nenhum código de dança acadêmica, mas sim, ditadas pela emoção e impressão momentânea da artista.


Qual a mensagem que Isadora Duncan trazia para a dança ? Uma grande mensagem: a dança deve ser livre, o artista deve ser o criador, todos os movimentos devem ser orgânicos, portanto devem partir do plexo solar.


Foi sob a sua influência que se iniciou a grande época dos ballets russos.

domingo, 18 de julho de 2010

EMBATE PSICOLÓGICO EM UM FERMENTO INTELECTUAL


| Por: Raquel Crusoé Loures de Macedo Meira


Em um desses domingos calmos e relaxantes, assisti o filme “Quando Nietzsche Chorou”. O paralelo entre ficção e realidade apresentado com personagens históricos como Josef Breuer, à luz da verdade um dos pais da psicanálise, Sigmund Freud ainda jovem, e o filósofo Friedrich Nietzsche, me fez sentir muita vontade de conhecer também o livro . Busquei e pude encontrá-lo com o mesmo nome na Editora Ediouro.

Romance de estréia de Irvin Yalom, psicoterapeuta e professor de psiquiatria na Universidade de Stanford, é muito bem escrito e possui todas as formas habilmente variadas de manter o leitor concentrado na trama.

Com muita voracidade, consegui ler em um único fôlego, este livro que trata de um possível começo da psicanálise de forma séria e profunda,e que tem como pano de fundo, o fermento intelectual da Viena do século XIX. Momentos de tensão, angústia e relaxamento muito bem distribuídos entre os capítulos, não me deixaram parar de ler até virar a ultima página.

O embate psicológico entre o Dr. Breuer e o poderoso e reservado Friedrich Nietzsche, faz imperdível este grande romance inteligente.